12 maio, 2016
Prefeitura realiza homenagem a Augusto Severo
Prefeito Fernando Cunha e oficiais da Força Aérea Brasileira participaram do evento.
Na manhã desta quinta-feira (12), a Prefeitura de Macaíba realizou uma homenagem a um dos filhos mais ilustres do município. A memória do macaibense Augusto Severo foi celebrada na data marcada pela morte do aeronauta. A solenidade aconteceu na praça batizada com o nome de Severo, mais popularmente conhecida como Praça do M.
O prefeito Fernando Cunha esteve presente na ocasião ao lado dos vereadores Silvan Freitas, João de Damião, Rodrigo Nasser, Edma Maia, Marijara Luz (Dadaia), Socorro Nogueira e do Brigadeiro do Ar, Pedro Luís Farcic, comandante da 1ª Força Aérea e do Coronel Aviador Antônio Santoro, comandante da Base Aérea de Natal. O vice-presidente da Fecomércio RN, Luiz Antônio Lacerda, o comandante do 11º Batalhão da Polícia Militar, coronel Marlon Bay e o chefe do 138º grupo de Escoteiros Augusto Severo, Genilson Genoíno também estiveram presentes no evento.
Durante o evento, as crianças da Escola Municipal Augusto Severo cantaram o hino que homenageia o patrono da escola e a banda marcial da Aeronáutica realizou uma apresentação musical. No decorrer das atividades da cerimônia, o chefe do executivo municipal, os vereadores e os oficiais da Aeronáutica depositaram flores no obelisco construído em homenagem a Augusto Severo na Praça. A dona de casa Cláudia de Souza Santos, 46, moradora de Mangabeira esteve presente na cerimônia e comentou sobre a ação. "É uma justa homenagem a uma pessoa que foi um pioneiro na aviação, filho da terra. Uma pessoa muito importante para Macaíba", afirmou.
Sobre Augusto Severo
O aeronauta Augusto Severo de Albuquerque Maranhão nasceu em Macaíba no dia 11 de janeiro de 1864. Irmão dos também ilustres Alberto Maranhão e Pedro Velho, o macaibense destacou-se também em outras atividades como a política e o jornalismo. Em 1892, ainda como deputado, iniciou um dos seus mais ousados projetos: o dirigível Bartholomeu de Gusmão.
Surpreendendo o mundo, o inventor macaibense construiu uma aeronave revolucionária, entretanto, devido aos problemas técnicos, o dirigível de Maranhão se partiu no ar no seu primeiro teste sem as amarras, uma queda que não destruiu seu sonho. No começo do século XX, Maranhão se afastou da política para conceder vida a sua utopia, projetando e construindo o dirigível Pax, onde demostrou sua genialidade e perspicácia.
No dia 12 de maio de 1902, durante um grande evento junto com seu mecânico Georges Saché, Augusto Severo elevou o seu dirigível por mais de 400 metros em solo francês, realizando diversas manobras que mostrava que o sonho tinha se tornado realidade, o homem podia voar. Após cerca de 10 minutos no ar, o Pax explodiu subitamente, levando seus dois tripulantes ao solo e consequentemente a morte. Severo morreu acreditando no seu sonho, um exemplo para todos que partilham de sua origem.
Assecom - PMM